A ORIGEM DA DOENÇA
- Viver Espaço Ser
- 8 de ago. de 2022
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De acordo com Carneiro (2009) o organismo sendo formado pelos elementos da natureza, é parte integrante dela, portanto o organismo traz em si os princípios funcionais responsáveis pela manutenção da saúde. Segundo o mesmo autor, o Ayurveda atribui ao individuo a responsabilidade pela condução de seu organismo no caminho da saúde ou da doença.
Como mencionado em artigos anteriores, possuímos vários corpos ou camadas que interagem entre si. Respondendo aos estímulos recebidos do mundo exterior, nossos corpos podem permanecer em perfeito equilíbrio ou, devido a esses mesmos estímulos, podem se desequilibrar, dando inicio ao processo conhecido ou doença.
Conforme GERBER (2007):
As correntes de energia fluem para dentro do corpo através do chakra da coroa, no topo da cabeça. Como os chakras estão intimamente ligados à medula espinal e aos gânglios nervosos existentes ao longo do eixo central do corpo, a energia flui para baixo, passando do chakra da coroa para os chakras inferiores, os quais distribuem as correntes sutis para as partes do corpo e órgãos apropriados.
Segundo o mesmo autor, as energias sutis são convertidas em sinais endócrinos, que afetam todo o corpo através da liberação de diminutivas quantidades de poderosos hormônios na corrente sanguínea. Esses hormônios produzem um intenso efeito nas principais funções do corpo e na mente.
Portanto a hiper ou hipossecreção das glândulas pode causar distúrbios físicos, emocionais e mentais que abalam o estado de equilíbrio do individuo, provocando a doença física ou mental. Um exemplo é a hipersecreção da tiroxina, pela tireoide, que torna a pessoa nervosa, irritadiça, além de provocar a perda de peso.
Entre as doenças psíquicas provocadas pela hiperestimulação das glândulas suprarrenais está a depressão que, de acordo com relatório da organização mundial de saúde (OMS), se situa em quarto lugar entre as principais causa de ônus entre todas as doenças.
As causas da depressão podem estar associadas às alterações químicas que ocorrem no cérebro, mas também distúrbios neurológicos, doenças cardiovasculares e hormônios. O uso de medicamentos também potencializa esse transtorno, sem falar do uso de álcool e drogas, que estão entre os fatores externos que mais causam a depressão. Outras situações que podem desencadear episódios de depressão são a perda de ente querido, desemprego, separação conjugal, solidão, diagnóstico de doença grave.
Dentre os principais sintomas da depressão podemos citar:
Distúrbios do sono (insônia ou excesso de sono)
Distúrbios do apetite [muita fome (hiperfagia) ou falta de apetite (hipofagia)]
Expectativas negativas
Ideias suicidas
Indecisão
Confusão
Baixo nível de concentração
Falta de iniciativa
Choro constante
Tentativas de suicídio
Fala lenta ou apressada.
Abuso de drogas
Comportamentos de desistir das coisas com frequência
Perda do senso de humor
Autoestima rebaixada
Perda de vínculos emocionais
Tristeza
Culpa excessiva
Sentimentos de impotência
Perda de motivação
Afastamento social, isolamento.
De acordo com o mesmo artigo, o índice de suicídio em pessoas com depressão grave é alto. O tratamento convencional possui limitações e novas estratégias vêm sendo estudadas, principalmente na ultima década, onde houve um aumento no numero de publicações, artigos que avaliam os efeitos de tratamentos complementares, como yoga, meditação, massagem, entre outros.
Referências Bibliográficas:
GERBER, R. Medicina Vibracional. 1. Ed. São Paulo. Cutrix, 2007.
DANUCALOV, M.A.S.; SIMÕES, R.S. Neurofisiologia da Meditação. São Paulo. Phorte, 2009.
CARNEIRO, D.M. Ayurveda – Saúde e Longevidade na Tradição Milenar da Índia. São Paulo. Pensamento, 2009.

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